
A operação deflagrada pela Polícia Civil de Fernandópolis na manhã desta segunda-feira, 17, mira 14 suspeitos em três cidades: Fernandópolis, Votuporanga e Andradina. O delegado responsável pelo caso, Ailton Canato, não quis dar detalhes sobre a apuração. Uma coletiva de imprensa deve ser realizada por volta 11h.
Quatro dos 14 mandados foram cumpridos em Fernandópolis. Dentre eles o ex-deputado Gilmar Gimenes (PSDB), atual secretário de Recursos Humanos e conselheiro da Santa Casa, Antonio Luiz Aielo, o ex-provedor, Edilberto Sartin, e o também conselheiro João Tarlao, estariam entre os presos.
Além dos nomes mais conhecidos há informações sobre mandados de prisão contra o ex-provedor da Santa Casa, Fernando Zanqui, e sua esposa Glaucia Basaglia - gerente do AME -, bem como o presidente da OSS de Andradina Fábio Obici.
Boa parte do efetivo regional da Polícia Civil da região está engajado na operação. Informações ainda não confirmadas também tratam de em Andradina, sede da OS que administrou o hospital
Advogado diz que não há justificativa para prisão de Gimenes
O advogado Ricardo Franco de Almeida, que representa o ex-deputado estadual Gilmar Gimenes (PSDB), disse, ao deixar a delegacia, que não há justificativas plausíveis para a decretação da prisão preventiva de seu cliente.
Franco também não deu detalhes sobre qual a linha de investigação dessa operação, mas afirmou que está de fato ligada ao deslinde da primeira fase, deflagrada em julho do ano passado.
Está tudo relacionado a apuração na Santa Casa, agora o que não se justifica é uma prisão temporária baseada em 'indícios'. Se fosse em São Paulo ou uma cidade grande, tudo bem, para facilitar as investigações, agora aqui era só chamar ele e os demais acusados para depor", disse o advogado