O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), que representa a indústria farmacêutica, estima que os medicamentos devem ter reajuste de 4,5% neste ano.

O aumento entra em vigor a partir de hoje, 1º de abril, após a oficialização do ajuste pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O aumento é anual e leva em consideração um cálculo que considera a inflação no período medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 4,5% em fevereiro no acumulado dos últimos 12 meses.

Os outros índices usados na conta da indústria farmacêutica, como produtividade do setor, custos de produção não captados pelo IPCA e promoção de concorrência, foram estabelecidos como zero pela Cmed, em resolução anunciada em fevereiro.

Segundo as informações da Folha de São Paulo, em 2024 não haverá distinção de aumento em três faixas como já ocorreu em anos anteriores, indicando medicamentos por meio da competitividade do mercado, se mais competitivo, moderadamente concentrado ou muito competitivo.

Embora seja autorizado a ser praticado a partir de 1º de abril, o reajuste não é imediato, já que depende de cada farmácia e da própria indústria farmacêutica.

Caso o consumidor note um aumento maior do que o estabelecido, ele deve denunciar à Cmed por meio dos canais de comunicação da Anvisa.

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