A Secretaria Municipal de Educação tem promovido a capacitação e especialização dos professores auxiliares da rede municipal de ensino, que atuam com estudantes com Transtorno do Espectro Autista (Tea)?
Em requerimento questionando a Prefeitura, o vereador Bruno de Paula explicou que é dever do Poder Público promover um ambiente adaptado, com professores auxiliares capacitados de forma compartilhada ou individual, para promover a adaptação integral do aluno com Tea e não apenas a inclusão superficial da rede regular de ensino.
O vereador comentou o requerimento: “Acho que tá na hora de a gente debater um pouco mais sobre o que pode ser feito para essas crianças terem um atendimento diferenciado. Estou perguntando se os professores estão sendo capacitados para receber essas crianças. Não é qualquer pessoa que vai recebê-los como devem. É uma forma de tratamento diferente, de empatia, de amor. É para saber se a nossa educação está se adequando e se preparando para receber essas crianças”.
A vereadora Andrea Moreto (Pode) apoiou a propositura: “Dentro da rede de ensino temos estagiárias que acompanham essas crianças, que têm cursos, mas não com experiências na causa. Discutindo com uma professora, que montou um local de atendimento para crianças com Tea, ela explicou que em um momento de crise do aluno o professor e o auxiliar não tem conhecimento da causa. Temos dificuldade de neuropediatra para laudar essa criança para ela receber o atendimento, mas como ela vai ser laudada se tem inúmeras crianças esperando na fila do Ame?”.

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